Conselho de universidades de SP mantém proposta de 1,5% de reajuste
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) manteve o reajuste de 1,5% em reunião hoje (13) com o Fórum das Seis – que reúne representantes das entidades de servidores, professores e estudantes das três universidades. Servidores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) estão em greve. Professores da USP e da Unesp também paralisaram as atividades. Eles pedem reajuste de 12,6% para repor perdas acumuladas desde 2014.
Novas assembleias serão realizadas nos próximos dias para avaliar a proposta reitoria e a continuidade do movimento. Além do reajuste, fazem parte da pauta de reivindicações mais verbas para a permanência estudantil,a defesa dos hospitais universitários, entre outros pontos.
Na reunião desta quarta-feira, as reitorias propuseram avaliar “eventuais excedentes financeiros, diante das despesas já comprometidas e que serão realizadas este ano com contratações, carreira, permanência e itens das pautas especÃficas, e analisar a possibilidade de concessão de novo reajuste salarial no segundo semestreâ€. O presidente da Associação de Docentes da USP (Adusp), Rodrigo Ricupero, avalia que a proposta “não tem concretudeâ€. “Estão propondo manter arrocho em cima dos servidoresâ€, disse.
O Cruesp informou que propôs também a realização de reuniões periódicas para o acompanhamento da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e para a reavaliação da situação orçamentário-financeira das Universidades ao longo do segundo semestre. A nota de entidade diz que reconhece “a importância da recomposição do poder de compra dos salários em face de defasagens vivenciadas nos três últimos anosâ€. Uma reunião com as equipes técnicas do conselho e do Fórum das Seis foi marcada para o dia 23 de julho.
Na manhã de hoje, os grevistas fizeram um bloqueio na entrada principal da USP, no campus Butantã. A manifestação interditou a Rua Alvarenga por volta das 9h, impedindo que veÃculos entrassem ou saÃssem do Portão 1 da universidade. David Paraguai, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP, destacou que o objetivo era chamar atenção para a pauta de reivindicações. Em nota, o Cruesp “lamentou os atos de truculência e piquetes ocorridos nos últimos diasâ€.
Fonte: Agência Brasil.