Confronto entre polÃcia e servidores marca votação na Câmara do Rio
Um confronto entre policiais militares e manifestantes na entrada da Câmara Municipal do Rio de Janeiro marcou o inÃcio da sessão de votação em segundo turno do projeto de lei encaminhado pela prefeitura da cidade que altera as normas de aposentadoria e pensão de servidores municipais. O tumulto começou quando os servidores tentavam entrar na casa legislativa para acompanhar a votação.
Entre as principais mudanças propostas pela prefeitura do Rio está a taxação de 11% sobre a parcela de remuneração que exceder o limite máximo de benefÃcio estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social.
Em nota, a PolÃcia Militar informou que policiais do 5º BPM (localizado na Praça da Harmonia) e do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) ainda “acompanham e monitoram a aglomeração de pessoas nas proximidades da Câmara Municipal do Rioâ€.
Feridos e presos
O vereador Reimont, lÃder do PT, disse que houve tentativa de prisão de professores que participavam da manifestação, outras pessoas foram feridas e algumas presas, mas não precisou quantas. A tensão que se viu do lado de fora passou para dentro do plenário onde estão ocorrendo as discussões para votação e nas galerias há manifestações contra o projeto.
A Secretaria de Saúde não confirmou a existência de feridos atendidos em hospitais. A PM acrescentou que foi necessário o uso de armamento não letal para conter a confusão, mas não mencionou feridos nem presos. A PM também não informa, por questão de segurança, quantos policiais participam da operação e nem quantos manifestantes estavam no local no momento do tumulto.
O secretário da Casa Civil, Paulo Messina, que foi exonerado do cargo pela segunda vez para participar da votação do projeto, é quem está defendendo a aprovação pelo lado do governo do municÃpio do Rio. No primeiro turno, a base do governo municipal conseguiu 28 votos favor contra 20 dos vereadores que se opõem à s mudanças.
Apesar de admitir que será difÃcil barrar a aprovação, o vereador Reimont espera que alguns votos a favor sejam revertidos. “Esperamos que dois ou três votos mudem. Essa é a nossa expectativaâ€, contou. A Agência Brasil não conseguiu falar com o lÃder do governo, Dr. Jairinho.
Fonte: Agência Brasil.